História
LOBÃO
Lobão, denominada em 1172 como “Lobom de Lusano”, em 1195 e 1251 “Lobom”, em 1527 “Lobãom” e a partir de 1689 “Lobão”, é uma freguesia com origens ancestrais, que dista cerca de 24km da cidade do Porto e 7km da sede do concelho, Santa Maria da Feira.
De acordo com as Memórias da Ordem dos Templários, Lobão teve ligações com a comenda de Malta, tendo sido intitulada de Comenda de Lobão em tempos muito recuados. Pertenceu durante décadas aos Templários e, em 1319, passou para a Coroa. Posteriormente, passou a integrar a Ordem de Cristo, no reinado de D. Dinis.
GIÃO
A primeira referência à freguesia de Gião, que terá nascido no vale da chamada “Quinta da Beira”, surge em 1978, num documento que a denomina como Villa Iuliam e a refere como curato do mosteiro de S. Bento de Avé Maria, do Porto.
Situada na zona nordeste do concelho, dista 12 km da sede do concelho e 24 km da cidade do Porto.
LOUREDO
Tal como o seu próprio nome indica, Louredo, trata-se de uma terra onde proliferaram os louros ou loureiros. Situada a cerca de 11 km da sede do concelho e a cerca de 25 km da cidade do Porto, o documento mais antigo que se conhece referente a esta freguesia é a carta régia que cria o couto de Louredo, assinado pelo primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
Possui uma característica especial: o lugar de Parada situa-se totalmente separado do restante território de Louredo, sendo a única forma de atingir este lugar atravessar a freguesia vizinha do Vale.
GUISANDE
A opinião de alguns mestres da língua alemã é de que a palavra “Guisande” será de origem visigótica. O filólogo Dr. José Leite de Vasconcelos, deu o seu parecer acerca da origem da palavra “Guisande” e referiu que “Guisandus” é de origem germânica e significará “verdadeiro no combate”.
Situada a cerca de 9 km da sede do concelho, o titular de Guisande é S. Mamede, nome sob o qual foi fundada a Igreja. Até à Lei da Separação – 1910 – Guisande foi uma terra muito apetecida e cobiçada, com grandes bens e terrenos férteis.